sábado, 10 de novembro de 2012

Teste 1º ano


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Colégio e Curso Decisão
Aluno(a):

Série:
Ano  
Turno

Professor
Marconildo Viegas
Disciplina
Literatura
Bimestre
Data
_____/_____/____

Leia o texto abaixo:

 “A Carta”, de Pero Vaz de Caminha, escrita ao rei d. Manuel, é um verdadeiro registro de nascimento do Brasil. Nela observamos o deslumbramento com a nova terra, os equívocos sobre as riquezas e as intenções do colonizador português. Com “A Carta” de Caminha teve início o período da literatura informativa sobre o Brasil.

Carta a el-rei d. Manuel
Pero Vaz de Caminha
1º trecho

Neste mesmo dia, a hora de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz!

2º trecho

E dali avistamos homens que andavam pela praia, uns sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos que chegaram primeiro. [...] A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência.

3º trecho

O Capitão, quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira, aos pés uma alcatifa por estrado; e bem vestido, com um colar de ouro, mui grande, ao pescoço. [...]Todavia um deles fitou o colar do Capitão, e começou a fazer acenos com a mão em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro na terra. E também olhou para um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente para o castiçal, como se lá também houvesse prata!

4º trecho

E uma daquelas moças era toda tingida de baixo a cima, daquela tintura e certo era tão bem feita e tão redonda, e sua vergonha tão graciosa que a muitas mulheres de nossa terra, vendo-lhe tais feições envergonhara, por não terem as suas como ela.

5º trecho

Nela até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem! Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.

1.     Ao estabelecer uma semelhança (analogia) física entre o índio e o europeu, Caminha valoriza quase sempre o índio. Marque a única passagem em que ocorre essa valorização.

(    ) Com a frase: “de bons rostos e bons narizes, bem feitos” ( 2º trecho)
(    ) Com a frase: “e de terra chã, com grandes arvoredos” (1º trecho)

2.     Em que trecho Caminha registra o primeiro choque cultural sofrido pelos portugueses? O que causou esse choque?

(    )  No 2º trecho, com a nudez dos índios.          (    ) No 5º trecho, com a cobiça dos europeus.

3.     Soma-se a perfeição física a inocência dos homens primitivos, ainda não contaminados pela civilização, naturalmente bons como Deus os fez e beneficiados pelo contato com a natureza. Essa ideia está contida em que trechos da Carta?

(    ) No 2º e 4º trechos.                                                                         (    ) No 2º  e 3º trechos.

4.     Qual é o grande interesse dos portugueses, presente em vários trechos da Carta?

(    ) O interesse pelo desenvolvimento do Brasil.           (    ) O interesse pelas riquezas mineiras.

5.     Nos trechos lidos, há indícios da preocupação portuguesa com a exploração material da nova terra em qual deles?

(    ) 1º trecho.                                                                    (    ) 5º trecho.

6.     Quem iniciou a literatura informativa no Brasil?

(    ) Marconildo Luiz Viegas, com o texto “ A origem da Língua Portuguesa”.
(    ) Pero Vaz de Caminha, com o texto “A Carta”.

Leia o texto abaixo e responda o que se pede

Um papa brasileiro? Não!

O ideal é que o novo papa não seja brasileiro. Seria ruim para o Brasil. Nos últimos tempos, a duras penas, a sociedade brasileira tem conseguido alguns avanços relevantes. As pesquisas com células-tronco embrionárias, ainda que de forma bastante limitada, foram aprovadas. As pílulas do dia seguinte são distribuídas nos postos de saúde da rede pública. As mulheres vítimas de estupro estão – pelo menos até agora – autorizadas a ir direto a um hospital em busca do aborto sem ter de passar antes na delegacia para pegar um boletim de ocorrência. O aborto de fetos sem cérebro está para ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal e tem chance de ser aprovado. Tudo isso são avanços importantes, especialmente no Brasil, o maior país católico do mundo. Afinal, ninguém desconhece que a Igreja Católica, pelo menos essa que esteve longos anos sob o comando de João Paulo II, tem cerrado fileiras contra tudo isso.
Um papa brasileiro teria uma ascendência imensa sobre a sociedade brasileira e, portanto, mais condições de impedir que esses avanços se consolidem – e, sobretudo, de impedir que novos avanços éticos e morais sejam atingidos, como a aprovação da união civil entre pessoas do mesmo sexo, outra matéria contra a qual a Igreja Católica milita.
Dom Cláudio Hummes, o arcebispo de São Paulo, é o brasileiro mais cotado para ser o novo papa. Ele tem biografia impecável.
Não é autoritário nem centralizador como João Paulo II. Tampouco arrasta a batina para a Opus Dei, a mais reacionária organização católica, a qual João Paulo II cumulou de mimos e poderes. Dom Cláudio Hummes, se tivesse assumido no lugar de João Paulo II, lá no fim dos anos 70, com certeza teria feito um papado diferente, arejado, participativo. Mas assumir agora é outra coisa. A Igreja Católica é uma instituição sólida, milenar, vetusta. Não dá guinadas ideológicas, como se fosse um diretório estudantil. Dom Cláudio Hummes não poderia – não no tempo de um papado apenas – imprimir as mudanças radicais tão necessárias para que a Igreja Católica se modernize. Forçosamente, teria de manter grande parte da visão conservadora do antecessor. E nós, brasileiros, seríamos as vítimas preferenciais desse atraso esmagador. Não merecemos isso.
Veja, 13/04/2005, p. 93.

7. O texto busca sobretudo:
a) expressar uma verdade absoluta.
b) expressar uma opinião.
c) apresentar uma opinião dos católicos brasileiros.
d) defender um ponto de vista a partir de determinados argumentos.
e) criticar algumas atitudes da Igreja Católica no Brasil.

8. De acordo com o texto, um papa brasileiro seria ruim para o Brasil porque teria força para impedir:
a) a modernização da Igreja Católica.
b) o conservadorismo do antecessor.
c) a consolidação de alguns avanços importantes já conseguidos.
d) a consecução de novos avanços éticos e morais.
e) o atraso nas pesquisas científicas.

9. Informa-se no texto que a Igreja Católica, pelo menos durante o papado de João Paulo II, tem-se voltado contra:
a) as pesquisas com células-tronco embrionárias.
b) a pílula do dia seguinte.
c) o conservadorismo nos meios religiosos.
d) o casamento entre homossexuais.
e) o aborto, mesmo em casos de estupro e de fetos sem cérebro.

O texto a seguir é da aluna do 1º ano A do ensino médio Eduarda Medeiros que, com sua sensibilidade nos remete ao mundo interior e da imortalidade, assim como fez a poetisa portuguesa Florbela Espanca. Leia o texto e responda o que se pede.


Seu nome é “Bem Vinda”.

Os anjos sussurram em meu ouvido
As lembranças daquele momento. 
Despertando um sentimento,
Há muito esquecido. 

Pois me deito agora em trevas,
Despindo o manto da felicidade,
E atravessando as eras,
De minha trágica mocidade. 



Por isso, resta-me apenas o desejo,
De tornar-me um sepulcro emocional. 
Embora continue seguindo o cortejo,
De meu coração banal. 

Levando-me a morrer a cada instante,
Pois respirar é um tormento.
Sim, sinto que já vivi o bastante,
E fico apenas a esperar o ultimo momento. 

E quando ela chegar,
Receber-lhe-ei com alegria. 
E que venha crua e fria,
Rápida e sem pestanejar.


10. Na estruturação do texto, destaca-se

a) a construção de oposições semânticas.
b) a apresentação de ideias de forma objetiva.
c) o emprego recorrente de figuras de linguagem, como o eufemismo.
d) a repetição de sons e de construções sintáticas semelhantes.
e) a inversão da ordem sintática das palavras.







ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666). Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2009.

A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto.                    
                    
CAMINHA, P. V. A carta. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2009.


11. Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que

a) ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento romântico das artes plásticas.
b) o artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas fantasioso.
c) a pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo colonizador.
d) o texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena.
e) há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto da catequização jesuítica.

Teste 9º ano

Colégio e Curso Decisão
Aluno(a):

Série:
Ano  
Turno

Professo
Marconildo Viegas
Disciplina
Literatura
Bimestre
Data
_____/_____/____

Mulher de quarenta
                                                                                        Lya Luft

Houve um tempo em que a mulher interessante era a de 30 anos. Naquele instante especial, logo antes – para aquela época – de começar a derrocada, de ela se transformar em uma matrona chata.
A mulher de 40 anos emergiu há poucas décadas por todo o mundo ocidental. Criados os filhos, consolidado – ou acabado – o casamento, permitiam-se vôos mais altos, ou revoadas fora do ninho doméstico. Surgiram assim artistas plásticas, escritoras, amantes. Ou apenas mulheres que se descobriam capazes de pensar, trabalhar, viajar. Questionar-se, questionar vida e valores.
Algumas num tom lamurioso, outras num tom ressentido, outras, ainda alegres ao abrir janelas de possibilidades. Muitas, ainda, não mudando grande coisa, a mesma casa, o mesmo companheiro, os mesmos filhos, as mesmas amigas. Mas, dentro de si, um novo olhar sobre tudo isso e o mundo lá fora. Às vezes até um olhar mais amoroso. Amor com mais alegria: o que existe melhor que isso?
A mulher de 40 anos apenas começa a viver. Apenas começa a acumular alguma bagagem de vida; é mais capaz de autoconhecimento, de contemplação das coisas e, simultaneamente, de mais abertura para fora. Olhar o outro sem a toda hora testar: estou linda, estou desejável, estou dentro dos padrões, sou gostosa, pareço inteligente?
Abrir as asas exige, para ser bom, certa serenidade, um vago equilíbrio, ou cedo as asas vão se derreter ao sol, e a gente despenca, quebrando a cara como não imaginava. Exige certa esperteza boa. A mulher de 40 anos, a que se preza, é uma bruxa divertida, que voa na sua vassoura turbinada, feliz com a visão que tem quando, lá no alto, gira sobre os telhados e sobre as cabeças.
                                                                                                                                Revista Veja, 7 de novembro de 2007.
1. Ultrapassa o texto a informação segundo a qual:

[A] O ápice (pico) da vida da mulher dava-se até os 30 anos.
[B] A partir dos trinta anos a mulher tornava-se aborrecida.
[C] Houve uma mudança revolucionária na vida da mulher.
[D] Recentemente as mulheres descobriram-se capazes de pensar.
[E] A mulher de hoje sequer questiona os valores que conhece.

2. A análise feita por Lya Luft refere-se à mulher:

[A] De todo o planeta.                                [D] Dos países em desenvolvimento
[B] Da cultura ocidental.                             [E] Da cultura nórdica.
[C] Da cultura helenística.     

3. Há no texto uma relação de intertextualidade com a história de:

[A] As feministas            [D] Os políticos.
[B] Os modernistas        [E] Os carnavalescos.
[C] Joana D’Arc.

4. A mulher de 40 anos hoje se destaca das mulheres de gerações anteriores pelo (a):

[A] Insegurança.                        [D] Autoconhecimento.
[B] Fugacidade.                         [E] Autodestruição
[C] Permissividade.

5. São estas as características da mulher hoje, aos 40 anos, EXCETO a capacidade de:

[A] Desistir.    [B] Observar.   [C] Renovar-se.    [D] Amar.      [E] Divertir.

Leia o texto abaixo e responda

Carta aberta aos governantes do País

'A favela é a opção de residência que resta a muitos para poder trabalhar na metrópole'

Maria Ruth Amaral de Sampaio
PROFESSORA DA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

A notícia divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de que mais de um terço da população urbana brasileira vive em favelas e esse número cresceu cerca de 42% nos últimos 15 anos tem alguns significados. O mais importante deles é a ineficiência da política habitacional. E não se trata apenas da habitacional, mas também da política econômica e de inclusão social dessa população.
A decisão de viver na favela mostra que essa é ainda a opção que resta aos brasileiros que querem morar nas metrópoles em busca de emprego e de melhores oportunidades, apesar das condições precárias de existência que têm de enfrentar. A notícia menciona também que os gastos com aluguel absorvem 30% do salário, o que significa um orçamento mais exíguo para os encortiçados que vivem nas áreas centrais de São Paulo e Rio de Janeiro e pagam aluguel, mas chamam menos atenção do que os favelados por se encontrarem mais dispersos na malha urbana.
O novo programa de urbanização de favelas que teve início em São Paulo este ano é um esforço conjunto dos governos federal, estadual e municipal, com o objetivo de melhorar as condições de vida, inicialmente em pelo menos um terço das favelas paulistanas. Espera-se que, independentemente dos resultados da eleição municipal, esse programa cumpra seus objetivos, melhorando as condições sociais e de habitação dessa população.

Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,a-favela-e-a-opcao-de-residencia-que-resta-a-muitos-para-poder-trabalhar-na-metropole,266425,0.htm>. Acesso em 26 de nov de 2011.

6.    A carta aberta é um texto argumentativo que apresenta a  opinião de uma ou mais pessoas, entidades, sindicatos, etc. diante de uma questão de interesse coletivo. Pode ter um destinatário amplo ou especifico. No texto em estudo, quem são o remetente e o destinatário da carta?

7.    Em que órgão da imprensa foi publicado a carta aberta?

8.     A carta aberta, muitas vezes visa alertar ou até mesmo mobilizar as pessoas em relação a um problema denunciado. Para isso, utiliza-se de argumentos. Qual o objetivo dessa carta em estudo?

Leia o texto abaixo
A FADA DO OUTONO

NARRADOR: A vida corria tranquila naquele povoado. Manuel fazia o pão como todos os dias. Carolina vendia o peixe como todos os dias. Alexandre, o carteiro, fazia a entrega das cartas, como todos os dias. Só algo parecia ser diferente, era a Casa dos Três Pinheiros. Tratava-se de uma formosa construção do século passado que estava abandonada, e até havia quem dizia que ali vivia um fantasma. Pois bem, nesta casa estava se passando algo muito estranho. Pela tarde, na saída da escola, Bruno e Luís voltavam à casa pelo caminho do bosque, eram as últimas tardes do verão e eles gostavam de escutar os pássaros e ver os bichinhos que ali viviam.
BRUNO: É uma pena que o verão está terminando, Não é, Luís?
LUÍS: Sim, mas as outras estações também são formosas. Ei Bruno, parece que tem alguém nos Três Pinheiros!
BRUNO: Que estranho. Quem andará por aí ?
LUÍS: Vai ver que tem um fantasma lá.
NARRADOR: Os meninos foram se aproximando da mansão.
LUÍS: Olha, Bruno, estou ficando com um pouco de medo.
BRUNO: Não tenha medo! Certamente é alguém acabou de se mudar. Venha, vamos ver!
NARRADOR: Bruno e Luís se aproximaram de uma janela que estava entreaberta, e olharam para o interior, ali viram a uma formosa mulher que cantarolava uma melodia enquanto cozinhava.
BRUNO: Está vendo! É o que eu disse! É uma nova vizinha.
FADA: Olá garotos! Entrem, entrem.
NARRADOR: Os meninos entraram na casa e viram que não parecia que estava tantos anos abandonada; tinha almofadas, cortinas e os movéis não tinham nem um cisco de pó.
LUÍS: Tudo está tão lindo! Você deve ter tido muito trabalho para deixar tudo isto limpo!
FADA: É verdade... Mas sentem e comam uma tortinha, venha são para vocês.
Meninos: Para nós? Mas, Como? Se você não sabia que a gente vinha. Ou sabia?
FADA: Como não ia saber se eu sei de tudo.
Meninos: Tudo?
FADA: Eu sou Tiana, a Fada do Outono.
MENINOS: (Virando-se para si mesmos) Uma fada! Nós nunca vimos uma.
NARRADOR: Tiana trouxe um prato com muitas tortinhas de todas as cores, que pareciam cochichar.
LUÍS: Ah, que bonitas! Podemos comer ?
FADA: Mas é claro! Para isso as fiz.
NARRADOR: Os garotos se aproximaram do prato para comer uma tortinha quando escutaram uns murmúrios.
TORTINHAS: A mim, a mim, comam a mim. Não eu,eu quero ser comida primeira. Shhhhh, calada, calada.

Disponível em: <http://bancodeatividades.blogspot.com/2009/11/dramatizacao-fada-do-outono.html>. Acesso em: 11/05/2011.

9.     O texto teatral apresenta, em geral, os mesmos elementos básicos do texto narrativo: fatos, personagens, tempo e lugar. Quem são os personagens e quais são os fatos?
Leia o texto abaixo e responda o que se pede:

A um poeta
Olavo Bilac


Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima , e sofre, e sua!

Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço: e trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua
Rica mas sóbria, como um templo grego

Não se mostre na fábrica o suplicio
Do mestre. E natural, o efeito agrade
Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, gêmea da Verdade
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.



1.     Que verbo da primeira estrofe permite a comparação entre o trabalho do ourives (trabalha com ouro) e o trabalho do poeta, reafirmando a ideia parnasiana de que o poeta é um artesão da palavra?

2.     No último verso da primeira estrofe aparecem as formas verbais
TRABALHA – TEIMA – LIMA – SOFRE – SUA

Coloque esses verbos com ao lado das frases abaixo:

a)             A busca da expressão perfeita é, às vezes, angustiante.
b)            O verso, precioso, deve ser cuidadosamente lapidado.
c)             A busca da expressão perfeita exige paciência e dedicação.
d)            O trabalho do poeta também é desgastante.
e)             Escrever não é apenas lazer.

3.    O que é necessário, segundo o poeta, para que o efeito final agrade?

Teste 9º ano INTERPRETAÇÃO DE TEXTO





Leia o texto abaixo e responda as questões propostas
Eduardo e Mônica
                                           Legião Urbana


Quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram
Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
Festa estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar"
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão
E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser
Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (não!)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão

.

6.     Que tipo de texto é esse:

Uma resenha crítica                   b) Uma paródia.               c) Um texto musical.

Leia o texto abaixo e responda
Um papa brasileiro? Não!

O ideal é que o novo papa não seja brasileiro. Seria ruim para o Brasil. Nos últimos tempos, a duras penas, a sociedade brasileira tem conseguido alguns avanços relevantes. As pesquisas com células-tronco embrionárias, ainda que de forma bastante limitada, foram aprovadas. As pílulas do dia seguinte são distribuídas nos postos de saúde da rede pública. As mulheres vítimas de estupro estão – pelo menos até agora – autorizadas a ir direto a um hospital em busca do aborto sem ter de passar antes na delegacia para pegar um boletim de ocorrência. O aborto de fetos sem cérebro está para ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal e tem chance de ser aprovado. Tudo isso são avanços importantes, especialmente no Brasil, o maior país católico do mundo. Afinal, ninguém desconhece que a Igreja Católica, pelo menos essa que esteve longos anos sob o comando de João Paulo II, tem cerrado fileiras contra tudo isso.
Um papa brasileiro teria uma ascendência imensa sobre a sociedade brasileira e, portanto, mais condições de impedir que esses avanços se consolidem – e, sobretudo, de impedir que novos avanços éticos e morais sejam atingidos, como a aprovação da união civil entre pessoas do mesmo sexo, outra matéria contra a qual a Igreja Católica milita.
Dom Cláudio Hummes, o arcebispo de São Paulo, é o brasileiro mais cotado para ser o novo papa. Ele tem biografia impecável.
Não é autoritário nem centralizador como João Paulo II. Tampouco arrasta a batina para a Opus Dei, a mais reacionária organização católica, a qual João Paulo II cumulou de mimos e poderes. Dom Cláudio Hummes, se tivesse assumido no lugar de João Paulo II, lá no fim dos anos 70, com certeza teria feito um papado diferente, arejado, participativo. Mas assumir agora é outra coisa. A Igreja Católica é uma instituição sólida, milenar, vetusta. Não dá guinadas ideológicas, como se fosse um diretório estudantil. Dom Cláudio
Hummes não poderia – não no tempo de um papado apenas – imprimir as mudanças radicais tão necessárias para que a Igreja Católica se modernize. Forçosamente, teria de manter grande parte da visão conservadora do antecessor. E nós, brasileiros, seríamos as vítimas preferenciais desse atraso esmagador. Não merecemos isso.

Veja, 13/04/2005, p. 93
6.    O texto busca sobretudo:

a) expressar uma verdade absoluta.
b) expressar uma opinião.
c) apresentar uma opinião dos católicos brasileiros.
d) defender um ponto de vista a partir de determinados argumentos.
e) criticar algumas atitudes da Igreja Católica no Brasil.

7.    De acordo com o texto, um papa brasileiro seria ruim para o Brasil porque teria força para impedir:

a) a modernização da Igreja Católica.
b) o conservadorismo do antecessor.
c) a consolidação de alguns avanços importantes já conseguidos.
d) a consecução de novos avanços éticos e morais.
e) o atraso nas pesquisas científicas.

8.    Informa-se no texto que a Igreja Católica, pelo menos durante o papado de João Paulo II, tem-se voltado contra:

a) as pesquisas com células-tronco embrionárias.
b) a pílula do dia seguinte.
c) o conservadorismo nos meios religiosos.
d) o casamento entre homossexuais.
e) o aborto, mesmo em casos de estupro e de fetos sem cérebro.

9.    (CESESP-PE)
"Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
Mais vasto é meu coração."

Nessa estrofe, o poeta:

a) Deixa claro que desejaria mudar de nome.
b) Declara que seu nome é sonoro por causa da rima.
c) Afirma que a questão central não é o nome e sim a sua origem.
d) Tem dúvida quanto ao tamanho do seu coração.
e) Sugere que a atividade poética não consiste apenas em "fazer rimas

10.  Que tipo de texto é esse?


http://cienciahoje.uol.com.br/instituto-ch/na-midia/20-anos-de-ciencia-hoje-2002/02-09-02-jornalunicamp.jpg 


a)     Texto de divulgação científica
b)    Texto musical

SIMULADO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE ALAGOAS E OLHO D'ÁGUA GRANDE - BASEADO NO INSTITUTO BAHIA

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