quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Prova Final 6º ano


Prova Final 6º ano

Leia o texto abaixo e responda as questões propostas:

O Fim do Meu Universo Azul

Eu já estava quase em casa depois de uma longe e perigosa viagem marítima. Dois dias antes, uma amiga e eu tínhamos sido perseguidas por pessoas com arpões. Minha amiga foi morta, mas eu escapei enquanto ela era colocada no barco. Um dos arpões perfurou minha nadadeira, uma dolorosa lembrança da perda de minha companheira. Apesar da dor, consegui nadar bem rápido para chegar logo em casa.
            Fui tomada por profunda depressão ao atingir o lugar onde nasci e ver o estado deplorável de meu recife de coral favorito. Aquela tinha sido a mais bela formação de coral que eu tinha visto em todos aqueles anos de viagem. Agora a área estava cheia de corais quebrados e sem cor espalhados por toda parte. Havia latas e lixo enroscados no recife. O jardim da minha memória achava-se em ruínas.
            Enquanto observava essas mudanças, só vi o que estava na minha frente tarde demais: uma rede! Tentei lutar para me soltar, mas fui puxada violentamente para a superfície. Uns homens tiraram-me da água, penduraram-me num gancho e me cutucaram com ferramentas. Depois disso, eles tiveram uma atitude bastante esquisita: devolveram-me à água. O medo e o cansaço que sentia eram quase insuportáveis, mas continuei lutando. Ao chegar no alto da praia pude ver o rastro de sangue atrás de mim. Tinha me cortado, com caco de vidro que estava na areia.
            Vagarosamente, cavei um buraco profundo. Pus meus ovos, descansei um pouco e voltei para o mar. A vida de meus filhotes iria ser difícil nos decadentes mares do mundo, mas nossa espécie continuaria. Cheguei à beirada da água e fui coberta por ondas de espuma branca. Sentindo-me fraca por causa da perda de sangue, tive a impressão de estar sendo sufocada. Havia alguma coisa cobrindo minha cabeça. Era um saco de plástico! Eu já não tinha mais energia para me livrar dele. Quando meu pulso diminuiu, os olhos fecharam-se na escuridão.

                                               Pachamama – Missão Terra 2: ações para salvar o Planeta. Escrito por crianças e jovens de todo o mundo. São Paulo: Melhoramentos, 2005.
Disponível em: <http://priscilamajopoemas.blogspot.com/2010/10/o-fim-do-meu-universo-azul-relatos-de.html>. Acesso em: 26 de nov de 2011.

1.    A historia lida é contada por um animal já morto. É claro que os animais não contam historias, menos ainda depois de mortos. Trata-se de uma ficção. Qual animal narra os fatos no texto?

2.    Como o narrador conta experiências vividas por ele mesmo, dizemos que o texto é um relato pessoal. Nesse caso, um relato pessoal ficcional. Em que pessoa são narrados os fatos?  É narrador observador ou narrador personagem?

Leia o texto abaixo e responda as questões propostas

O lenhador honesto
Há muito tempo, numa floresta verdejante e silenciosa, próximo a um riacho de águas cristalinas e espumantes corredeiras, vivia um pobre lenhador que trabalhava muito para sustentar a família. Todos os dias, empreendia a árdua caminhada floresta adentro, levando ao ombro seu afiado machado. Partia sempre assobiando contente, pois sabia que enquanto tivesse saúde e o machado, conseguiria ganhar o suficiente para comprar todo o pão que a família precisava.
Um dia, estava ele cortando um enorme carvalho perto do rio. As lascas voavam longe e o barulho do machado ecoava pela floresta com tanta força que parecia haver uma dúzia de lenhadores trabalhando.
Passado algum tempo, resolveu descansar um pouco. Recostou o machado na árvore e virou-se para sentar, mas tropeçou numa raiz velha e retorcida, e antes que pudesse pegá-lo, o machado caiu pela ribanceira abaixo, indo parar no rio!
O pobre lenhador esquadrinhou as águas tentando encontrar o machado, mas aquele trecho era fundo demais. O rio continuava correndo com a mesma tranqüilidade de sempre, ocultando o tesouro perdido.
– O que hei de fazer? Perdi o machado! Como vou dar de comer aos meus filhos? – gritou o lenhador.
Mal acabara de falar, surgiu de dentro do riacho uma bela mulher. Era a fada do rio que viera até a superfície ao ouvir o lamento.
– Por que você esta sofrendo tanto? – perguntou, em tom amável. O lenhador contou o que acontecera e ela mergulhou em seguida, tornando a aparecer na superfície segundos depois com um machado de prata.
– É este o machado que você perdeu?
O lenhador pensou em todas as coisas lindas que poderia comprar para os filhos com toda aquela prata! Mas o machado não era dele, então balançou a cabeça, dizendo: – Meu machado era de aço.
A fada das águas colocou o machado de prata sobre a barranca do rio e tornou a mergulhar. Voltou logo e mostrou outro machado ao lenhador:
– Talvez este machado seja o seu?
– Não é não! Esse é de ouro! Vale muito mais do que o meu.
A fada das águas colocou o machado de ouro na barranca do rio. Mergulhou mais uma vez. Tornou a subir à tona. Desta vez, trouxe o machado perdido.
– Esse é o meu! É o meu, sim; sem duvida!
– É o seu – disse a fada das águas, - e agora também são seus os outros dois. São um presente do rio, por você ter dito a verdade.
E à noitinha, o lenhador empreendeu a árdua caminhada de volta para casa com os três machados às costas, assobiando contente e pensando em todas as coisas boas que eles iriam trazer para sua família.


3.    O lenhador levava uma vida difícil, mas trabalhava com alegria porque podia sustentar sua família. O que representa o machado para o lenhador?

a)    Um grande tesouro, porque o lenhador tirava seu sustento e o de sua família.
b)    Uma ferramenta apenas, porque ele não sabia fazer outra coisa.

4.    Cansado, o lenhador interrompeu seu trabalho por um instante. Nesse momento, ele tropeçou na raiz e esbarrou no machado que, colocado junto a uma arvore, caiu no rio. O que se pode observar quanto a reação do lenhador, ao perder o machado?

a)    Ele ficou preocupado com a sobrevivência dos filhos, pois ele era responsável e dedicado.
b)    Ele não relevou essa questão, pois ele iria sobreviver do Bolsa Família.

5.    O lenhador sabia que poderia ficar rico se mentisse para a fada, dizendo que o machado de prata, ou o de ouro, era o que ele perdera. Por que ele disse a verdade?

a)    Ele era honesto e por isso não podia mentir, pois preferia ter uma vida humilde, honrada.
b)    Ele era pobre, mas queria ser rico, e era ganancioso, pois preferia ser rico e não ligava com ninguém.

Leia a carta abaixo e responda as questões propostas

6.    A carta pessoal é um gênero textual que visa a comunicação escrita entre duas pessoas e pode ser de diversos tipos. Veja a carta pessoal abaixo e responda:

a)    Circule o remetente da carta.
b)    Faça um quadrado no destinatário da carta.
Leia o texto abaixo e responda a questão proposta

Um lugar inesquecível

Localizado no Estado do Piauí, entre as cidades de São Raimundo Nonato e Coronel José Dias, encontra-se um dos locais mais bonitos do Brasil, o Parque Nacional Serra da Capivara, caracterizado pela sua paisagem exuberante e seus "mistérios" históricos.
Declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, este parque sensibiliza qualquer indivíduo que o visita. Suas rochas com formatos especiais, os diferentes animais silvestres e a impressão de estar há milhares de anos nos causam fortes sensações.
Os desenhos e pinturas nas cavernas e partes de esqueletos são também urna atração espetacular. Termos noção dos raros vestígios dos povos mais antigos da América é um fato marcante. Estudos revelam que a região da Serra da Capivara era coberta por densa floresta tropical. Hoje, sua vegetação é diferente, mas não apaga o aspecto de floresta.
Turistas de todo o mundo visitam o parque com freqüência. Lamentavelmente, os turistas brasileiros são os que possuem menor índice de visitas, até porque não damos valor às belezas naturais e culturais que encontramos em nosso próprio país.

Disponível em: <http://www.algosobre.com.br/redacao/descricao-com-exemplos.html>. Acesso em: 26 de nov de 2011.

1.    O texto acima é uma: a) Descrição de pessoa.               b) Descrição de lugar.


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