Teste do 2º bimestre
Redação
Serie: 9º ano
Veja
a tela abaixo de Jan Havicksz Steen, denominada de O jogo de boliche ante a
estalagem.
Disponível em:
<http://www.oceansbridge.com/oil-paintings/section.php?xSec=2232>. Acesso
em: 08/05/2011.
1. Nessa
cena de entretenimento, qual pode ser o momento do dia retratado pelo pintor?
2. Existe
no quadro uma atmosfera de feliz simplicidade. Como o meio ambiente favorece
essa imagem de encantamento em uma cena tão comum?
3. A
imagem transmite uma mensagem de serenidade, ressaltando a beleza de uma cena
comum. Qual é o foco dessa obra de arte?
Leia o poema abaixo e responda as questões propostas
Ódio?
Ódio por ele? Não… Se o amei tanto,
Se tanto bem lhe quis no meu passado,
Se o encontrei depois de o ter sonhado,
Se à vida roubei todo o encanto…
Se tanto bem lhe quis no meu passado,
Se o encontrei depois de o ter sonhado,
Se à vida roubei todo o encanto…
Que importa se mentiu? E se hoje o
pranto
Turva o meu triste olhar, marmorizado,
Olhar de monja, trágico, gelado
Como um soturno e enorme Campo Santo!
Turva o meu triste olhar, marmorizado,
Olhar de monja, trágico, gelado
Como um soturno e enorme Campo Santo!
Ah! Nunca mais amá-lo é já o
bastante!
Quero senti-lo doutra, bem distante,
Como se fora meu, calma e serena!
Quero senti-lo doutra, bem distante,
Como se fora meu, calma e serena!
Ódio seria em mim saudade infinda,
Mágoa de o ter perdido, amor ainda.
Ódio por ele? Não… não vale a pena…
Mágoa de o ter perdido, amor ainda.
Ódio por ele? Não… não vale a pena…
4.
Quem é o eu lírico, aquele que fala no poema?
5.
Segundo o texto, que sentimento seria de esperar que
ela tivesse pela pessoa que mentiu?
6.
Ela está disposta a sentir ódio ao amado? Por quê?
7.
Que solução, portanto, o eu lírico resolve dar a
desilusão amorosa vivida?
8.
Diga a figura de linguagem presente nos textos
abaixo:
a)
Disponível em: < http://momentotiquatira.blogspot.com/2010/03/figuras-de-linguagem.html>. Acesso em: 08/05/2011.
b)
Disponível em: < http://namedidadopossivel207.blogspot.com/2010/09/figuras-de-linguagem_26.html>. Acesso em: 09/05/2011.
c)
Disponível
em: < http://literarizando.wordpress.com/2011/04/19/figuras-de-linguagem-gradacao-antitese-e-paradoxo-e-gabaritos-e-comentarios-ficha-5/>. Acesso em: 08/05/2011.
9.
Leia o texto abaixo e responda o que se pede:
CRASH - NO LIMITE
NOTA: 10.
- É a
sensação do tato. Em qualquer cidade, você encosta em alguém, alguém esbarra em
você. Em Los Angeles, ninguém te encosta. Estamos sempre atrás de metal e
vidro. Acho que sentimos tanta falta do toque, que batemos uns nos outros só
para sentir algo.
Geralmente, os filmes contam histórias sobre uma ou
duas pessoas, mas isso não é uma regra. Algumas vezes, um filme conta uma
história sobre um lugar. Um evento ou mesmo um sentimento. Foi o que Robert
Altman fez ao contar a história musical de Nashville ou o que Richard
Curtis fez mais popularmente contando histórias de amor em Simplesmente amor.
A fórmula é a mesma em todos esses casos: pessoas, diferentes apresentam
diferentes pontos de vista sobre o mesmo tema. Elas não precisam se conhecer ou
mesmo se encontrar. Um filme assim que seja bom é difícil de encontrar.
Outro tipo de filme que surpreende, são projetos sem
distribuidoras e que rodam festivais para conseguir alguém que se interesse
pelo filme. Algumas vezes, esses filmes até fazem um sucesso comercial,
comparado com seu orçamento, mas dificilmente conseguem sucesso de público e
crítica.
Só esses dois motivos já podem ser bons o suficientes para elogiar esse filme. Sim, é um filme com histórias paralelas que falam sempre sobre a intolerância. Além disso, é um filme feito com meros 6 milhões de dólares. Mesmo depois de vencer o Oscar de roteiro com Menina de ouro, Paul Haggis teve dificuldades de realizar esse filme, a ponto de ter que usar sua casa e seu carro nas filmagens. A Lionsgate comprou os direitos de distribuição do filme no Festival de Toronto, e tornou este, o primeiro filme comprado em um festival a ganhar um Oscar.
Só esses dois motivos já podem ser bons o suficientes para elogiar esse filme. Sim, é um filme com histórias paralelas que falam sempre sobre a intolerância. Além disso, é um filme feito com meros 6 milhões de dólares. Mesmo depois de vencer o Oscar de roteiro com Menina de ouro, Paul Haggis teve dificuldades de realizar esse filme, a ponto de ter que usar sua casa e seu carro nas filmagens. A Lionsgate comprou os direitos de distribuição do filme no Festival de Toronto, e tornou este, o primeiro filme comprado em um festival a ganhar um Oscar.
Um dos maiores trunfos do filme é sua
imprevisibilidade. Qualquer coisa pode acontecer a qualquer momento. Poucos
filmes têm essa capacidade de nos surpreender. Não sabemos para onde vamos, o
que vai acontecer e muito menos quais os destinos dos personagens. E cada
personagem, individualmente é tão bem trabalhado, tão bem desenvolvido, que nos
importamos com cada um deles. Mesmo que não seja um "mocinho".
Não que existam "mocinhos" nesse filme.
Ninguém é inteiramente inocente. Ou inteiramente culpado. De qualquer forma,
com certeza ninguém aqui é bonzinho. Há momentos em que os personagens fazem
coisas boas e há momentos que eles tomam atitudes contrárias. Algumas vezes,
até controversas.
Vejamos por exemplo, Matt Dillon interpretando o
policial John Ryan (o melhor personagem do filme e provavelmente a melhor
interpretação dele na vida). Num primeiro momento, ele pára um carro porque uma
mulher de pele mais clara está realizando sexo oral no motorista negro. Fossem
dois negros ou dois brancos, talvez ele não parasse o carro, mas ele parou esse
carro. Durante a revista, ele aproveita para pegar nas partes íntimas da
mulher. Depois o vemos sofrendo em casa com o pai doente sem conseguir um
tratamento médico adequado. Quando está em posição de poder, ele se aproveita,
quando a situação é inversa ele apenas sofre sem nada poder fazer. Nada é o que
parece. E mesmo depois ele tem a chance de redenção. Somente alguns tem essa
chance no filme.
E as pessoas dizem o que pensam, sem os filtros
sociais que estamos acostumados. Não importa onde estejam ou na presença de
quem. O iraniano é chamado de Osama na loja de armas (ele nem é árabe), ao
mesmo tempo chama o latino de membro de gangue (assim como a personagem de
Sandra Bullock) e por aí vai. Em um determinado momento, William Fitchner vira
para Don Cheadle e dispara um "Fuck black people." Não há meias
palavras.
De qualquer forma, é um retrato dos preconceitos da
nossa sociedade. Não apenas da americana, mas de grande parte do mundo. E isso
faz com que ele se torne um filme reflexivo. Poucos filmes podem influenciar as
pessoas, gostaria de acreditar que este tenha esse poder. Que possa ser um
pequeno passo para uma sociedade mais tolerante.
Disponível em: <http://resenhafilme.blogspot.com/2011/01/crash-no-limite.html>. Acesso em: 08/05/2011.
a) Que tipo de texto é esse?
10.
Leia o texto abaixo
Estrangeirismos na Língua Portuguesa
Estrangeirismo
é o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua
portuguesa. De acordo com o idioma de origem, as palavras recebem nomes
específicos, tais como anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc.
a)
De 3 exemplos de estrangeirismos.
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