quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Pré - Modernismo


Pré-Modernismo

Começou no ano de 1902 com o livro Os sertões, de Euclides da Cunha.
Nos primeiros anos da República, o Brasil foi governado por presidentes militares (República da Espada). A ela se seguiu um período caracterizado por presidentes ligados às oligarquias rurais (Repúblicas do café com leite), constituídas pelos cafeicultores de São Paulo e Minas Gerais.

Contexto histórico

1896 – 1897: Guerra de Canudos (BA)
1903: Revolta da Vacina (RJ)
1910: Revolta da Chibata (RJ)
1912 – 1916: Guerra do Contestado (SC)
1917: São Paulo é palco de inúmeras greves.

Os antigos escravos eram marginalizados e os imigrantes europeus que chegavam para trabalhar nas lavouras ou indústrias recém-criadas eram submetidas a condições aviltantes.
O Nordeste vivia a estagnação econômica e bandos de cangaceiros assaltavam propriedades. As secas levaram à morte milhares de sertanejos e outros eram arregimentados pelas seitas místicas, ligadas aos beatos ou conselheiros, tornando-os fanáticos.
Lima Barreto, Euclides da Cunha e Monteiro Lobato, Graça Aranha, Valdomiro Silveira e Simões Lopes Neto são os principias escritores na prosa, destacando-se na poesia Augusto dos Anjos.


Texto
Triste fim de Policarpo Quaresma

                                              Lima Barreto





1.    Justifique com elementos do texto a afirmação de que o Major Quaresma tinha um forte sentimento nacionalista.

2.    Segundo Pero Vaz de Caminha “(A terra) em tal maneira é graciosa que, querendo-se a aproveitar, dar-se-á nela tudo”. Que comentário faz Quaresma a esse respeito?


3.    É comum a crença de que o povo brasileiro possui um espírito pacífico, generoso e cordial. O que pensa Policarpo Quaresma a respeito disso?

4.    Que ilusão teria guiado Quaresma até o fim de sua vida?

Lima Barreto

Procurou nas classes populares e no desmascaramento da vida cotidiana da pequena burguesia a matéria de seus romances e contos. Isso aliado ao sarcasmo com o qual ironizava os políticos e literatos da época, e isso foi a causa de ser pouco apreciado na época.
Deixou-nos um valioso registro do RJ de sua época.
Dentre seus romances, destacam-se Recordações do escrivão Isaias Caminha – esta obra denuncia o preconceito racial, a mediocridade e a falsa concepção de imprensa e literatura; Numa e a ninfa – é um poema em prosa sobre o RJ, na descrição da vida urbana e suburbana, e tudo em torno da inspiração de trama politica que levou a presidência o marechal Hermes da Fonseca; Triste Fim de Policarpo Quaresma.

Euclides da Cunha

Sua obra máxima é Os sertões, um ensaio sociológico e histórico em torno da Guerra de Canudos. Fatores geográficos, raciais e históricos determinam as ações dos jagunços rebeldes. O livro é dividido em 3 partes:

·         A terra,
·         O homem,
·         A luta.

Texto
Jeca Tatu
                                       Monteiro Lobato

1.    O que podemos concluir ao compararmos a personagem de Monteiro Lobato com o índio Peri, de José de Alencar, e os bravos e orgulhosos caboclos dos romances regionalistas do mesmo período?

2.    Em Jeca Tatu, Monteiro Lobato investe contra a idealização do caboclo, apontado algumas das suas características negativas. Qual delas é a mais criticada no texto?


3.    “Jeca mercador, Jeca lavrador, Jeca filosofo...” Este paragrafo se refere ao Jeca de Monteiro Lobato ou aos caboclos dos romances românticos?

4.    Você crê que Monteiro Lobato queria chamar a atenção para uma realidade que deveria ser mudada ou pretendeu apenas ridicularizar o caboclo? Por quê?



Monteiro Lobato

Ele é, sem dúvida, o maior escritor da literatura infanto - juvenil brasileira. Com ele ocorre uma verdadeira revolução no gênero, ate então marcada por textos de preocupações moralistas, patrióticas e ufanistas, que ao invés de divertirem as crianças, procuravam doutriná-las.
Ao rejeitar os modelos tradicionais, levou as crianças a se divertirem com reflexão, modernidade e assimilação de valores universais. Criticou fervorosamente os modernistas.

Augusto dos Anjos

A poesia dele se caracteriza pela crueza dos temas, que giram em torno da morte e da doença, focalizando hospitais, necrotérios, hospícios, cadáveres e micróbios, pelo exotismo da linguagem, carregada de vocábulos científicos e por um pessimismo diante da vida. Na sua poesia se percebe a inquietação filosófica do poeta sobre o enigma do próprio Universo e da própria vida.

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