Teste do 2º bimestre
Redação
Serie: 8º ano
1.
Leia
o texto abaixo
Estrangeirismos
na Língua Portuguesa
Estrangeirismo é o
processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa.
De acordo com o idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos, tais
como anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc.
De 3
exemplos de estrangeirismos:
2.
Leia
o texto abaixo e responda as questões propostas:
Ratos odeiam queijo
Um estudo feito na Manchester Metropolitan
University diz que aquela
história de que os ratos gostam de queijo é pura balela
Por Thiago Perin
Tom e
Jerry mentiram para você. Um estudo feito na Manchester Metropolitan University, na Inglaterra,
diz que aquela história de que os ratos gostam de queijo é pura balela:
eles gostam mesmo é de coisinhas doces.
A dieta
de um rato é composta, basicamente, por grãos e frutas – ambos tipos de
alimentos com grande concentração de açúcar. Segundo os pesquisadores, era
fácil prever, então, que eles torceriam o nariz para algo com cheiro e
sabor tão fortes como um pedaço de queijo – e foi exatamente o que
testes em laboratório mostraram.
“Os ratos
evoluíram quase inteiramente sem queijo ou qualquer coisa parecida com ele”,
diz o líder do estudo, David Holmes.
Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/ratos-odeiam-queijo/>.
Acesso em: 11 de maio de 2011.
A reportagem é um gênero jornalístico,
assim como a noticia, mas apresenta informações mais abrangentes, com mais
detalhes.
a)
Nesse
texto, qual é o objetivo do repórter?
b)
No
geral, em que veículos são transmitidas as reportagens?
c)
Observe
a linguagem empregada no texto. Que variedade lingüística ele apresente? Por
quê?
d)
Em
que pessoa verbal foi redigida a personagem? Por quê?
e)
Que
tempo verbal predomina nele, e qual seria a razão desse emprego?
f)
A
reportagem apresenta, quase sempre, os mesmos elementos da noticia, título
principal ou manchete, titulo auxiliar ou olho da noticia, lide e corpo do
texto. Na reportagem, identifique o tema central do texto.
3.
Complete
A ____________________________
é um texto jornalístico que apresenta informações amplas e detalhadas sobre um
assunto da atualidade. Costuma trazer depoimentos de especialistas, além de
mapas, gráficos, fotos e outros recursos visuais que complementem o texto.
4.
Leia
o texto abaixo e responda: Que tipo de texto é esse?
Lya Luft e o jovem policial
Por:
Júlio César Corrêa* em: 08 de fevereiro de 2008
"Se
fôssemos um país mais educado, menos policiais morreriam por nós, menos
cidadãos seriam assaltados e mortos, menos jovens se tornariam malfeitores,
menos força teriam os narcotraficantes”
Eu estava botando gasolina no tanque de meu carro e do meu lado estavam dois carros da Brigada Militar. Dois policiais falavam com alguém do posto. Um terceiro, bem junto da minha janela, de costas para mim, portava uma arma grande, que na minha ignorância acho que poderia ser um fuzil ou uma metralhadora. Estava ali, sozinho, e comecei a observá-lo sem que me notasse. Tenso, alerta, consciente de sua missão, olhava para os lados empunhando sua arma com o cano voltado para baixo.
Eu estava botando gasolina no tanque de meu carro e do meu lado estavam dois carros da Brigada Militar. Dois policiais falavam com alguém do posto. Um terceiro, bem junto da minha janela, de costas para mim, portava uma arma grande, que na minha ignorância acho que poderia ser um fuzil ou uma metralhadora. Estava ali, sozinho, e comecei a observá-lo sem que me notasse. Tenso, alerta, consciente de sua missão, olhava para os lados empunhando sua arma com o cano voltado para baixo.
Seu rosto era jovem, tão jovem que me comovi. Podia
ser meu filho. Mais: podia ser meu neto. Estava tão concentrado no seu dever,
tão alerta na sua posição, que fiquei imaginando se, ou quando, ele poderia
levar um tiro de algum bandido. Poderia ficar lesado gravemente. Poderia
morrer. Por mim, por você, por um de nós, em qualquer parte do Brasil, não
importa que nome se dê à sua corporação nem se é da guarda estadual, municipal,
federal. Esses jovens se expõem por nós. Morrem por nós. Tentam, num país tão confuso,
proteger o cidadão. A gente realmente pensa nisso? Uma vez ao dia, uma vez por semana,
uma vez ao mês?
Tentei imaginar também como eu me sentiria se um de
meus netos tivesse essa profissão. Que suspiro de alívio a cada noite, ou a
cada manhã, sabendo que ele estava em casa. Que angústia sempre que se
noticiasse uma perseguição, um tiroteio. Quanto ganha para se expor assim um
rapaz desses? Esse tinha na mão esquerda uma fina aliança. Podia ter filhos,
com certeza muito pequenos, dada sua pouca idade.
Que vida a de milhares de famílias, em troca, penso
eu, de uma compensação financeira diminuta.
Impressionada com sua seriedade, com a realidade
concreta daquela arma enorme, e com quanto de repente me senti em dívida com
aquele quase menino, teimei em adivinhar: quanto ganharia ele? Tanto quanto uma
boa empregada doméstica, que não arrisca a vida embora seja importantíssima
numa casa bem organizada onde a valorizam? Tanto quanto uma professora de
escola elementar, que vende quinquilharias ou doces feitos em casa para colegas
no intervalo das aulas, a fim de se sustentar?
Tanque cheio, saí rodando, pensativa: a educação e
a segurança são o primeiro eixo da vida de um país digno. Elas e outros tantos
fatores. Mas eu, naquele dia, quis pensar em educação e segurança. Com elas
gastam-se quilômetros de papel e uma eternidade em falação. Se fôssemos um país
mais educado, menos policiais morreriam por nós, com certeza menos cidadãos
seriam assaltados, violentados e mortos, menos jovens se tornariam malfeitores,
menos força teriam os narcotraficantes. Menos jovens de classe média alta se
matariam nas estradas ou venderiam drogas mortais a seus colegas nas escolas ou
nos bares.
O problema, o dilema, a tragédia é saber por onde
começar: educação começa em casa. Mas, diz um psicólogo amigo meu, os meninos
(e meninas) problemáticos (aqui não falo dos saudáveis, que constroem uma vida)
em geral não têm pai ou mãe em casa, e têm poucos modelos bons a seguir. Nas
escolas, professores e professoras são mal pagos, desestimulados,
sobrecarregados e desanimados (não todos, portanto não me xinguem por isso).
Nesse caso, a educação deveria começar pelo alto: pelas autoridades, pelos
políticos, pelos líderes. Não posso dizer que o Brasil está sendo brindado com
uma maioria de políticos modelares, de líderes positivos, de autoridades de
atitude impecável.
Então vivemos um dilema triste: começar por baixo,
pela faixa etária menor, pela educação em casa e nos primeiros anos na escola,
ou começar a reformar a mentalidade dos altos escalões, nos quais alguns
líderes se destacam pela autoridade moral e elevada postura, mas a maioria,
sinto muito, está longe disso?
Não creio que haja resposta. Eu não a tenho. Quem a
tiver que sugira aos governos, ou aos pais, ou aos colégios. De momento,
parece-me que estamos apenas despertando para essa questão crucial, sem a qual
nada se fará de importante neste nosso país das utopias.
Da obra
de Lya Luft, escritora gaúcha
Revista Veja
Revista Veja
Edição
2044 - ano 41 - nº 3
23 de
janeiro de 2008
Disponível em: <http://portalamazonia.globo.com/pscript/artigos/artigo.php?idArtigo=631>. Acesso em:
11/05/2011.
5. Veja a tela abaixo, denominada de
Saindo da fábrica, de Laurence Stephen Lowry.
a) A tela mostra a saída dos operários de
uma fábrica em Salford, na Inglaterra, no início do século XX. Como o artista
retratou esse movimento?
b) Comente as tonalidades usadas na
criação dessa obra.
c) Compare a situação atual das grandes
fábricas com a época retratada por Lowry, o que a automação, trazida pela
revolução tecnológica, provocou em relação ao trabalho das pessoas?
6. Leia o texto abaixo e
responda: Que diferenças há entre uma receita e esse texto “Receitas de
escrever poesias”?
Receita
de escrever poesias
Ingredientes:
sonhos
(quanto mais velhos,
como pão dormido,
melhor),
sonhos
(quanto mais velhos,
como pão dormido,
melhor),
realidade
(a melhor é a bem verdinha,
brotando o dia inteiro)
e a lembrança da primeira chuva
tomada quando foi ao cinema
com o primeiro namorado.
(a melhor é a bem verdinha,
brotando o dia inteiro)
e a lembrança da primeira chuva
tomada quando foi ao cinema
com o primeiro namorado.
Separe a
realidade
em porções iguaise coloque um pouco de sonho
dentro de cada uma.
em porções iguaise coloque um pouco de sonho
dentro de cada uma.
Regue com
a água
que a memória guardou
da primeira chuva.
Cuidado, não exagere!
Se ficar doce demais,
coloque algumas gotas
do primeiro choro de amor.
que a memória guardou
da primeira chuva.
Cuidado, não exagere!
Se ficar doce demais,
coloque algumas gotas
do primeiro choro de amor.
Cuide bem
de seus sonhos:
às vezes querem a luz do sol,
outras a escuridão da noite,
às vezes querem ouvir o silêncio
do tempo, outras o barulho
de vidas sendo erguidas.
É difícil entendê-los,
temos que ter calma e amor.
às vezes querem a luz do sol,
outras a escuridão da noite,
às vezes querem ouvir o silêncio
do tempo, outras o barulho
de vidas sendo erguidas.
É difícil entendê-los,
temos que ter calma e amor.
Deixe
repousar.
Em breve
seus sonhos
serão grandes árvores,
estendendo seus braços
para o céu.
serão grandes árvores,
estendendo seus braços
para o céu.
Transplante-as
então para o papel,
ou então faça um jardim.
O mapa do jardim será
seu, para entregar
a quem merecer.
Felipe Coelho
ou então faça um jardim.
O mapa do jardim será
seu, para entregar
a quem merecer.
Felipe Coelho
Disponível em: <http://www.maricell.com.br/amigos2004/fcoelho_receitadepoesia.htm>.
Acesso em: 11/05/2011.
7.
Leia
o texto abaixo e responda: Que tipo de texto é esse?
Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/nerdices/tag/manifesto-nerd/>. Acesso em
11/05/2011.
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