Prova Final 7º ano
Veja o quadrinho abaixo e responda as questões propostas:
QUINO, J. L. Mafalda.
Tradução de Monica S. M. da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
1. O efeito de
humor foi um recurso utilizado pelo autor da tirinha para mostrar que o pai de
Mafalda
a) Revelou
desinteresse na leitura do dicionário.
b) Tentava ler um
dicionário, que é uma obra muito extensa.
c) Causou
surpresa em sua filha, ao se dedicar à leitura de um livro tão grande.
d) Queria
consultar o dicionário para tirar uma duvida, e não ler o livro, como sua filha
pensava. demonstrou que a leitura do dicionário o desagradou bastante, fato que
decepcionou muito sua filha.
Leia o texto abaixo e
responda as questões propostas
O lenhador honesto
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Um dia, estava ele cortando um enorme carvalho perto do rio. As lascas voavam longe e o barulho do machado ecoava pela floresta com tanta força que parecia haver uma dúzia de lenhadores trabalhando. Passado algum tempo, resolveu descansar um pouco. Recostou o machado na árvore e virou-se para sentar, mas tropeçou numa raiz velha e retorcida, e antes que pudesse pegá-lo, o machado caiu pela ribanceira abaixo, indo parar no rio! O pobre lenhador esquadrinhou as águas tentando encontrar o machado, mas aquele trecho era fundo demais. O rio continuava correndo com a mesma tranqüilidade de sempre, ocultando o tesouro perdido. – O que hei de fazer? Perdi o machado! Como vou dar de comer aos meus filhos? – gritou o lenhador. Mal acabara de falar, surgiu de dentro do riacho uma bela mulher. Era a fada do rio que viera até a superfície ao ouvir o lamento. – Por que você esta sofrendo tanto? – perguntou, em tom amável. O lenhador contou o que acontecera e ela mergulhou em seguida, tornando a aparecer na superfície segundos depois com um machado de prata. – É este o machado que você perdeu? O lenhador pensou em todas as coisas lindas que poderia comprar para os filhos com toda aquela prata! Mas o machado não era dele, então balançou a cabeça, dizendo: – Meu machado era de aço. A fada das águas colocou o machado de prata sobre a barranca do rio e tornou a mergulhar. Voltou logo e mostrou outro machado ao lenhador: – Talvez este machado seja o seu? – Não é não! Esse é de ouro! Vale muito mais do que o meu. A fada das águas colocou o machado de ouro na barranca do rio. Mergulhou mais uma vez. Tornou a subir à tona. Desta vez, trouxe o machado perdido. – Esse é o meu! É o meu, sim; sem duvida! – É o seu – disse a fada das águas, - e agora também são seus os outros dois. São um presente do rio, por você ter dito a verdade. E à noitinha, o lenhador empreendeu a árdua caminhada de volta para casa com os três machados às costas, assobiando contente e pensando em todas as coisas boas que eles iriam trazer para sua família. |
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2.
O lenhador levava uma
vida difícil, mas trabalhava com alegria porque podia sustentar sua família. O
que representa o machado para o lenhador?
a) Um grande tesouro, porque o lenhador tirava seu sustento e o de sua
família.
b) Uma ferramenta apenas, porque ele não sabia fazer outra coisa.
3.
Cansado, o lenhador
interrompeu seu trabalho por um instante. Nesse momento, ele tropeçou na raiz e
esbarrou no machado que, colocado junto a uma arvore, caiu no rio. O que se
pode observar quanto a reação do lenhador, ao perder o machado?
a) Ele ficou preocupado com a sobrevivência dos filhos, pois ele era
responsável e dedicado.
b) Ele não relevou essa questão, pois ele iria sobreviver do Bolsa Família.
4.
O lenhador sabia que
poderia ficar rico se mentisse para a fada, dizendo que o machado de prata, ou
o de ouro, era o que ele perdera. Por que ele disse a verdade?
a) Ele era honesto e por isso não podia mentir, pois preferia ter uma vida
humilde, honrada.
b) Ele era pobre, mas queria ser rico, e era ganancioso, pois preferia ser
rico e não ligava com ninguém.
Leia o texto abaixo e responda
as questões propostas
Como eu te amo
Gonçalves
Dias
Como
se ama o silêncio, a luz, o aroma,
O orvalho numa flor, nos céus a estrela,
No largo mar a sombra de uma vela,
Que lá na extrema do horizonte assoma;
Como se ama o clarão da branca lua,
Da noite na mudez os sons da flauta,
As canções saudosíssimas do nauta,
Quando em mole vaivém a nau flutua,
Como se ama das aves o gemido,
Da noite as sombras e do dia as cores,
Um céu com luzes, um jardim com flores,
Um canto quase em lágrimas sumido;
Como se ama o crepúsculo da aurora,
A mansa viração que o bosque ondeia,
O sussurro da fonte que serpeia,
Uma imagem risonha e sedutora;
Como se ama o calor e a luz querida,
A harmonia, o frescor, os sons, os céus,
Silêncio, e cores, e perfume, e vida,
Os pais e a pátria e a virtude e a Deus:
————
Assim eu te amo, assim; mais do que podem
Dizer-to os lábios meus, — mais do que vale
Cantar a voz do trovador cansada:
O que é belo, o que é justo, santo e grande
Amo em ti. — Por tudo quanto sofro,
Por quanto já sofri, por quanto ainda
Me resta de sofrer, por tudo eu te amo.
O que espero, cobiço, almejo, ou temo
De ti, só de ti pende: oh! nunca saibas
Com quanto amor eu te amo, e de que fonte
Tão terna, quanto amarga o vou nutrindo!
Esta oculta paixão, que mal suspeitas,
Que não vês, não supões, nem te eu revelo,
Só pode no silêncio achar consolo,
Na dor aumento, intérprete nas lágrimas.
————
De mim não saberás como te adoro;
Não te direi jamais,
Se te amo, e como, e a quanto extremo chega
Esta paixão voraz!
Se andas, sou o eco dos teus passos;
Da tua voz, se falas;
o murmúrio saudoso que responde
Ao suspiro que exalas.
No odor dos teus perfumes te procuro,
Tuas pegadas sigo;
Velo teus dias, te acompanho sempre,
E não me vês contigo!
Oculto e ignorado me desvelo
Por ti, que me não vês;
Aliso o teu caminho, esparjo flores,
Onde pisam teus pés.
Mesmo lendo estes versos, que m'inspiras,
— "Não pensa em mim", dirás:
Imagina-o, se o podes, que os meus lábios
Não to dirão jamais!
————
Sim, eu te amo; porém nunca
Saberás do meu amor;
A minha canção singela
Traiçoeira não revela
O prêmio santo que anela
O sofrer do trovador!
Sim, eu te amo; porém nunca
Dos lábios meus saberás,
Que é fundo como a desgraça,
Que o pranto não adelgaça,
Leve, qual sombra que passa,
Ou como um sonho fugaz!
Aos meus lábios, aos meus olhos
Do silêncio imponho a lei;
Mas lá onde a dor se esquece,
Onde a luz nunca falece,
Onde o prazer sempre cresce,
Lá saberás se te amei!
E então dirás: "Objeto
Fui de santo e puro amor:
A sua canção singela;
Tudo agora me revela;
Já sei o prêmio que anela
O sofrer do trovador.
"Amou-me como se ama a luz querida,
Como se ama o silêncio, os sons, os céus,
Qual se amam cores e perfume e vida,
Os pais e a pátria, e a virtude e a Deus!"
O orvalho numa flor, nos céus a estrela,
No largo mar a sombra de uma vela,
Que lá na extrema do horizonte assoma;
Como se ama o clarão da branca lua,
Da noite na mudez os sons da flauta,
As canções saudosíssimas do nauta,
Quando em mole vaivém a nau flutua,
Como se ama das aves o gemido,
Da noite as sombras e do dia as cores,
Um céu com luzes, um jardim com flores,
Um canto quase em lágrimas sumido;
Como se ama o crepúsculo da aurora,
A mansa viração que o bosque ondeia,
O sussurro da fonte que serpeia,
Uma imagem risonha e sedutora;
Como se ama o calor e a luz querida,
A harmonia, o frescor, os sons, os céus,
Silêncio, e cores, e perfume, e vida,
Os pais e a pátria e a virtude e a Deus:
————
Assim eu te amo, assim; mais do que podem
Dizer-to os lábios meus, — mais do que vale
Cantar a voz do trovador cansada:
O que é belo, o que é justo, santo e grande
Amo em ti. — Por tudo quanto sofro,
Por quanto já sofri, por quanto ainda
Me resta de sofrer, por tudo eu te amo.
O que espero, cobiço, almejo, ou temo
De ti, só de ti pende: oh! nunca saibas
Com quanto amor eu te amo, e de que fonte
Tão terna, quanto amarga o vou nutrindo!
Esta oculta paixão, que mal suspeitas,
Que não vês, não supões, nem te eu revelo,
Só pode no silêncio achar consolo,
Na dor aumento, intérprete nas lágrimas.
————
De mim não saberás como te adoro;
Não te direi jamais,
Se te amo, e como, e a quanto extremo chega
Esta paixão voraz!
Se andas, sou o eco dos teus passos;
Da tua voz, se falas;
o murmúrio saudoso que responde
Ao suspiro que exalas.
No odor dos teus perfumes te procuro,
Tuas pegadas sigo;
Velo teus dias, te acompanho sempre,
E não me vês contigo!
Oculto e ignorado me desvelo
Por ti, que me não vês;
Aliso o teu caminho, esparjo flores,
Onde pisam teus pés.
Mesmo lendo estes versos, que m'inspiras,
— "Não pensa em mim", dirás:
Imagina-o, se o podes, que os meus lábios
Não to dirão jamais!
————
Sim, eu te amo; porém nunca
Saberás do meu amor;
A minha canção singela
Traiçoeira não revela
O prêmio santo que anela
O sofrer do trovador!
Sim, eu te amo; porém nunca
Dos lábios meus saberás,
Que é fundo como a desgraça,
Que o pranto não adelgaça,
Leve, qual sombra que passa,
Ou como um sonho fugaz!
Aos meus lábios, aos meus olhos
Do silêncio imponho a lei;
Mas lá onde a dor se esquece,
Onde a luz nunca falece,
Onde o prazer sempre cresce,
Lá saberás se te amei!
E então dirás: "Objeto
Fui de santo e puro amor:
A sua canção singela;
Tudo agora me revela;
Já sei o prêmio que anela
O sofrer do trovador.
"Amou-me como se ama a luz querida,
Como se ama o silêncio, os sons, os céus,
Qual se amam cores e perfume e vida,
Os pais e a pátria, e a virtude e a Deus!"
Disponível
em: <http://www.revista.agulha.nom.br/gdias04.html>. Acesso em 26 de
nov de 2011.
5.
Esse texto acima é um __________ (poema/diário),
pois explora recursos sonoros, ritmo, rima.
6.
O
eu lírico utiliza de comparações para expressar o seu sentimento amoroso. Que
elementos, bem ao gosto do estilo romântico predominam nessas comparações?
a) Elementos do universo português
b) Elementos da natureza
7.
A
religiosidade está presente no poema. Circule o verso que exemplifica essa
afirmação.
a) Os pais e a pátria e a virtude
e a Deus.
b) De mim não saberás como te
adoro.
8.
Em
que estrofe o nacionalismo (amor pela pátria) está presente por meio de uma
comparação?
a)
Por tudo quanto sofro, Por quanto já sofri, por quanto ainda Me resta de
sofrer, por tudo eu te amo.
b) Os pais e a pátria e a
virtude e a Deus.
9.
O
saudosismo (saudade) está claramente presente em que verso?
a) As canções saudosíssimas do
nauta.
b) Que lá na extrema do horizonte
assoma
Leia este anúncio e responda as questões abaixo:
4. Qual é o objetivo do anúncio?
( )
Promover uma ideia.
( ) Divulgar
uma empresa.
5.
Jogo rápido
a) Há logotipo
ou marca?
(
)Sim ( )Não
b) Que
variedade linguística é usada?
( ) Padrão ( )Não padrão
c) Qual é o
público alvo desse anúncio?
( ) Todas as pessoas
( ) As crianças de colo.
d) Circule no anúncio publicitário a
logomarca/logotipo.
e) Debate é um
gênero argumentativo oral. Ele também é chamado de:
( ) Mesa redonda ( )Mesa oposta
f) Nos debates
sempre existem um ___________ (mediador/protetor) também chamado de moderador.
g)
Carta do leitor é um gênero textual em que o leitor
expressa sua ________ (opção/opinião) sobre textos publicados em jornais ou
revistas, com intenção argumentativa.
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