Resumo
As Cartas
Chilenas são 13 cartas escritas por Critrilo (pseudônimo do autor que por muito
tempo ficou obscuro) relatando os desmandos, atos corruptos, nepotismo, abusos
de poder, falta de conhecimento e tantos outros erros administrativos,
jurídicos e morais quanto pudessem ser relatados em versos decassílabos do
"Fanfarrão Minésio" (o governador Luís Cunha Meneses) no governo do
"Chile" (a cidade de Vila Rica). Elas são sempre dirigidas a
"Doroteu" (que tem uma epístola após as 13 cartas), ninguém mais do que
Cláudio Manuel da Costa. TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA As Cartas Chilenas é um poema
satírico de Tomás Antonio Gonzaga (*), composto em 4 268 versos decassílabos
brancos, agrupados em ''cartas'' que Critilo, escrevendo de Santiago do Chile,
remete a Doroteu, na Espanha, criticando o governo de Fanfarrão Minésio.
Resumo
ENREDO
DE O URAGUAI DE BASÍLIO DA GAMA
O Uraguai, poema épico de 1769, critica
drasticamente os jesuítas, antigos mestres do autor Basílio da Gama. Ele alega
que os jesuítas apenas defendiam os direitos dos índios para ser eles mesmos
seus senhores. O enredo em si, é a luta dos portugueses e espanhóis contra os
índios e os jesuítas dos Sete Povos das Missões. De acordo com o tratado de
Madrid, Portugal e Espanha fariam uma troca de terras no sul do país: Sete
Povos das Missões para os espanhóis, e Sacramento para os portugueses. Os
nativos locais recusam-se a sair de suas terras, travando uma guerra. Foi
escrito em versos brancos decassílabos, sem divisão de estrofes e divididos em
cinco cantos, e por muitos autores, foi o início do Romantismo.
O poema é escrito em
decassílabos brancos, sem divisão em estrofes, mas é possível perceber a sua
divisão em partes: proposição, invocação, dedicatória, narrativa e epílogo.
Abandona a linguagem mitológica, mas ainda adota o maravilhoso, apoiado na
mitologia indígena. Foge, assim, ao esquema tradicional, sugerido pelo modelo
imposto em língua portuguesa, Os Lusíadas. Por todo o texto, perpassa o
propósito de crítica aos jesuítas, que domina a elaboração do poema.
A oposição entre rusticidade e civilização, que anima o Arcadismo, não poderia deixar de favorecer, no Brasil, o advento do índio como tema literário. Assim, apesar da intenção ostensiva de fazer um panfleto anti-jesuítico para obter as graças de Pombal, a análise revela, todavia, que também outros intuitos animavam o poeta, notadamente descrever o conflito entre a ordenação racional da Europa e o primitivismo do índio.
A oposição entre rusticidade e civilização, que anima o Arcadismo, não poderia deixar de favorecer, no Brasil, o advento do índio como tema literário. Assim, apesar da intenção ostensiva de fazer um panfleto anti-jesuítico para obter as graças de Pombal, a análise revela, todavia, que também outros intuitos animavam o poeta, notadamente descrever o conflito entre a ordenação racional da Europa e o primitivismo do índio.
Resumo
Marília De Dirceu
(Tomás Antônio Gonzaga)
(Tomás Antônio Gonzaga)
Esta é uma obra pré-romântica; o autor
idealiza sua amada e supervaloriza o amor, mas é árcade em todas as
outras características. Existe também preocupação com forma. A primeira
das três partes de Marília de Dirceu é dividida em 33 liras. Nela, o
autor canta a beleza de sua pastora"Marília (na verdade, Maria
Dorotéia Joaquina de Seixas). Descreve sempre apenas sua beleza (que
compara a de Afrodite) e nunca sua psique; usa de várias figuras
mitológicas; os refrães de cada lira apresentam estruturas semelhantes,
mas diferentes de lira para lira. O autor também se dirige a seus
amigos Glauceste e Alceu (Cláudio Manuel da Costa e Alvarenga
Peixoto), seus "colegas pastores" (os três foram, em algum momento,
juízes).O bucolismo nesta parte da obra é extremo, com referências
permanentes ao campo e à vida pastoril idealizada pelos árcades. A
segunda parte é dividida em 37 liras. Tomás Antônio Gonzaga escreveu
esta parte na prisão, após ser preso em 1789. Nela o bucolismo é
diminuído, mas a adoração a Marília continua. Nesta parte existe a
angústia da separação e o sentimento de ter sido injuriado (as
acusações eram falsas e mentirosas). Isto tudo aumenta a declarada
paixão por Marília. Aparece também a angústia da separação que sofreu
com seu amigo Glauceste. (Tomás Antônio Gonzaga estava em regime de
incomunicabilidade e não sabia do suicídio de Cláudio Manuel da Costa.)
A terceira parte não possui apenas suas 8 liras; tem também sonetos e
outras formas de poesia. Mas apenas as 8 liras possuem referências a
Marília; quando elas acabam começam a aparecer outras poesias de
Dirceu, visto que não escreveu após o degredo.
idealiza sua amada e supervaloriza o amor, mas é árcade em todas as
outras características. Existe também preocupação com forma. A primeira
das três partes de Marília de Dirceu é dividida em 33 liras. Nela, o
autor canta a beleza de sua pastora"Marília (na verdade, Maria
Dorotéia Joaquina de Seixas). Descreve sempre apenas sua beleza (que
compara a de Afrodite) e nunca sua psique; usa de várias figuras
mitológicas; os refrães de cada lira apresentam estruturas semelhantes,
mas diferentes de lira para lira. O autor também se dirige a seus
amigos Glauceste e Alceu (Cláudio Manuel da Costa e Alvarenga
Peixoto), seus "colegas pastores" (os três foram, em algum momento,
juízes).O bucolismo nesta parte da obra é extremo, com referências
permanentes ao campo e à vida pastoril idealizada pelos árcades. A
segunda parte é dividida em 37 liras. Tomás Antônio Gonzaga escreveu
esta parte na prisão, após ser preso em 1789. Nela o bucolismo é
diminuído, mas a adoração a Marília continua. Nesta parte existe a
angústia da separação e o sentimento de ter sido injuriado (as
acusações eram falsas e mentirosas). Isto tudo aumenta a declarada
paixão por Marília. Aparece também a angústia da separação que sofreu
com seu amigo Glauceste. (Tomás Antônio Gonzaga estava em regime de
incomunicabilidade e não sabia do suicídio de Cláudio Manuel da Costa.)
A terceira parte não possui apenas suas 8 liras; tem também sonetos e
outras formas de poesia. Mas apenas as 8 liras possuem referências a
Marília; quando elas acabam começam a aparecer outras poesias de
Dirceu, visto que não escreveu após o degredo.
A Cristo Senhor Nosso crucificado, estando o poeta na última hora da sua
vida
Meu Deus, que estais pendente em um madeiro,
Em cuja lei protesto viver,
Em cuja santa lei hei de morrer
Animoso, constante, firme, e inteiro.
Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um Pai manso Cordeiro.
Mui grande é vosso amor, e meu delito,
Porém pode ter fim todo o pecar,
E não o vosso amor, que é infinito.
Esta razão me obriga a confiar,
Que por mais que pequei, neste conflito
Espero em vosso amor de me salvar.
Marília de Dirceu
Parte 2 |
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Lira XXI
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Que diversas que são, Marília, as horas,
Que passo na masmorra imunda, e feia, Dessas horas felizes, já passadas Na tua pátria aldeia!
Então eu me ajuntava com Glauceste;
E à sombra de alto Cedro na campina Eu versos te compunha, e ele os compunha À sua cara Eulina.
Cada qual o seu canto aos Astros leva;
De exceder um ao outro qualquer trata; O eco agora diz: "Marília terna"; E logo: "Eulina ingrata".
Deixam os mesmos Sátiros as grutas.
Um para nós ligeiro move os passos; Ouve-nos de mais perto, e faz flauta C'os pés em mil pedaços.
"Dirceu, clama um Pastor, ah! bem merece
"Da cândida Marília a formosura. "E aonde, clama o outro, quer Eulina "Achar maior ventura?"
Nenhum Pastor cuidava do rebanho,
Enquanto em nós durava esta porfia. E ela, ó minha Amada, só findava Depois de acabar-se o dia.
À noite te escrevia na cabana
Os versos, que de tarde havia feito; Mal tos dava, e os lia, os guardavas No casto e branco peito.
Beijando os dedos dessa mão formosa,
Banhados com as lágrimas do gosto, Jurava não cantar mais outras graças, Que as graças do teu rosto.
Ainda não quebrei o juramento,
Eu agora, Marília, não as canto; Mas inda vale mais que os doces versos A voz do triste pranto. |
Resumo
Caramuru - Poema Épico do
Descobrimento da Bahia é composto de dez cantos e, de acordo com o gênero,
divide-se em cinco partes: proposição, invocação, dedicação, narração e
epílogo.
O Caramuru
escrito por Frei José de Santa Rita Durão poema que relata o descobrimento da
Bahia, e conta às aventuras de Diogo Álvares Correia.
Na primeira parte da historia ocorre um naufrágio, onde Diogo e mais sete amigos são salvos e ao mesmo tempo presos pelos índios, a intenção dos índios era alimenta-los bem para depois servir de comida para a tribo, mas com um ataque de uma tribo adversária Diogo e seus amigos conseguem fugir para a mata.
Após a luta sangrenta, Diogo veste se de armaduras e sai para salvar seus amigos e entra numa gruta onde encontra alguns objetos guardado do naufrago e uma foto de uma bela índia, e encontrou ali um índio escondido onde depois de algumas trocas de palavras eles se tornam amigos, Diogo e o índio que se chamava Gupeva, saem para caçar e Diogo dispara sua arma e todos se curvam diante dele, considerando um herói, a partir daquele dia todos passaram a respeitar Diogo, depois ao conhecer Paraguaçu a moça da foto por quem ele se encantou , eles se apaixonam.
Durante a noite Gupeva e Diogo conversam, e o cacique avisa que estão para ser atacados, logo em seguida a tribo è atacada pelos índios ferozes Caeté, Paraguaçu também luta
heroicamente.
Depois da guerra Diogo encontra uma gruta com tamanho em forma de uma igreja e percebe que os nativos podem aceitar a fé cristã, e dispõe-se a doutriná-los. Mais tarde, salva a tripulação de um navio espanhol naufragado, e parte para a Europa com Paraguaçu. Na França o casal é recebido na corte e Paraguaçu e batizada com o nome de rainha Catarina de Médici.
Na viajem de volta ao Brasil, Catarina profetiza o futuro da nação, e continuando em seu vaticínio, Catarina descreve a luta contra os holandeses.
A cerimônia é realizada na casa da torre, o casal revestido na realeza da nação espanhola, transfere - a para D. JOÃO 3, Diogo e Catarina , por decreto real , recebem as honras da Colônia lusitana.
Na primeira parte da historia ocorre um naufrágio, onde Diogo e mais sete amigos são salvos e ao mesmo tempo presos pelos índios, a intenção dos índios era alimenta-los bem para depois servir de comida para a tribo, mas com um ataque de uma tribo adversária Diogo e seus amigos conseguem fugir para a mata.
Após a luta sangrenta, Diogo veste se de armaduras e sai para salvar seus amigos e entra numa gruta onde encontra alguns objetos guardado do naufrago e uma foto de uma bela índia, e encontrou ali um índio escondido onde depois de algumas trocas de palavras eles se tornam amigos, Diogo e o índio que se chamava Gupeva, saem para caçar e Diogo dispara sua arma e todos se curvam diante dele, considerando um herói, a partir daquele dia todos passaram a respeitar Diogo, depois ao conhecer Paraguaçu a moça da foto por quem ele se encantou , eles se apaixonam.
Durante a noite Gupeva e Diogo conversam, e o cacique avisa que estão para ser atacados, logo em seguida a tribo è atacada pelos índios ferozes Caeté, Paraguaçu também luta
heroicamente.
Depois da guerra Diogo encontra uma gruta com tamanho em forma de uma igreja e percebe que os nativos podem aceitar a fé cristã, e dispõe-se a doutriná-los. Mais tarde, salva a tripulação de um navio espanhol naufragado, e parte para a Europa com Paraguaçu. Na França o casal é recebido na corte e Paraguaçu e batizada com o nome de rainha Catarina de Médici.
Na viajem de volta ao Brasil, Catarina profetiza o futuro da nação, e continuando em seu vaticínio, Catarina descreve a luta contra os holandeses.
A cerimônia é realizada na casa da torre, o casal revestido na realeza da nação espanhola, transfere - a para D. JOÃO 3, Diogo e Catarina , por decreto real , recebem as honras da Colônia lusitana.
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