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Colégio e Curso Decisão
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Aluno(a):
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Série:
1º Ano
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Turno
Manhã
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Professor
Marconildo Viegas
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Disciplina
Literatura
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Bimestre
4º
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Data
_____/_____/____
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Leia o texto
do Arcadismo abaixo e responda
Súplica por uma árvore.
Cecília
Meireles.
Um dia, um professor comovido falava-me de árvores. Se avô conhecera
Andersen, esse pequeno deus que encantou para sempre a infância, todas as
infâncias, com suas maravilhosas historias. Mas, além de conhecer Andersen, o
avô desse comovido professor legara a seus descendentes uma recordação
extremamente terna: ao sentir que se aproximava o fim de sua vida, pediu que o
transportassem aos lugares amados, onde brincara em menino, para abraçar e
beijar as árvores daquele mundo antigo – mundo de sonho, pureza, poesia –
povoado de crianças, ramos, flores, pássaros... O professor comovido
transportava-se a esse tempo de ternura, pensava nesse avô tão sensível, e
continuava a participar, com ele, dessa cordialidade geral, desse agradecido
amor à Natureza que, em silêncio, nos rodeia com a sua proteção, mesmo obscura
e enigmática.
Lembrei-me de tudo isso ao contemplar uma árvore que não conheço, e cujo tronco
há quinze dias se encontra ferido, lascado pelo choque de um táxi desgovernado.
Segundo os técnicos, se não for socorrida, essa árvore deverá morrer dentro em
breve: pois a pancada que a atingiu afetou-a na profundidade de sua vida.
Meireles, Cecília. Suplica por uma árvore. In: O que se diz e o que se
entende. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1980, p. 63.
1.
Embora fique melhor onde está, pois atrai o leitor, o primeiro parágrafo
poderia vir depois do segundo, se obedecesse à lógica dos acontecimentos. Por
que?
2.
O que a paisagem campestre representa para o cronista?
3.
Que objeto urbano contribui, no segundo parágrafo, para o contraste
entre o campo e a cidade?
4.
Que semelhanças há entre o avô, o professor e a cronista?
Veja a imagem abaixo, analisada em sala de aula e responda o
que se pede:
Disponível em: <http://masp.art.br/masp2010/acervo_detalheobra.php?id=183>. Acesso em: 28 de outubro de
2012.
5.
Que elementos predominam na imagem?
6.
Observa-se a casa-grande e o lugar em que se encontram os
escravos, no centro da figura. A posição de cada um desses elementos no quadro
pode ter algum significado. Qual é?
Leia o texto barroco abaixo e responda o que se pede:
Descrição da Vila do Recife
Por entre o Beberibe e o Oceano,
Em uma areia sáfia e alagadiça,
Jaz o Recife, povoação mestiça,
Que o Belga edificou, ímpio
tirano.
O povo é pouco, e muito urbano,
Que vive à mercê de uma lingüiça,
Unha de velha insípida e
enfermiça,
E camarões de charco em todo o
ano.
As damas cortesãs e mui rasgadas,
Olhas podridas, sopas,
pestilências, sempre com
purgações, nunca purgadas.
Mas a culpa têm Suas Reverências,
Pois as trazem tão rompidas e
escaladas,
Com cordões, com bentinhos e
indulgências.
7.
Que tipo de descrição o autor faz da cidade de Recife?
Veja a tela árcade e responda o que se pede:
Disponível em: <http://www.revistamoviola.com/2007/09/27/o-balanco/>. Acesso em: 28 de outubro de
2012.
8.
Descreva a cena do quadro de Jean-Honoré Fragonard.
9.
As personagens representadas no quadro parecem experimentar
um sentimento de alegria, de leveza, reforçado pela própria escolha do cenário.
Explique por quê.
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