Leia o texto não –
verbal abaixo e responda as questões propostas
1.
Esse
quadro chama-se Gare Saint – Lazare e foi pintado em 1873 por Claude Monet.
Gare é uma palavra francesa que significa estação ferroviária.
a) Em que tipo de ambiente ocorre essa
cena: urbana ou rural? Justifique.
b) Trata-se de uma cena diurna ou
noturna? É verão ou inverno? Justifique.
c)
Como
e onde está a moça? E como está a menina?
d)
Considerando
o contexto da época, essas pessoas retratadas estão bem vestidas? Justifique.
Quem um
dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?
Eduardo
abriu os olhos, mas não quis se levantar
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram
Ficou deitado e viu que horas eram
Enquanto Mônica tomava um conhaque
No outro canto da cidade, como eles disseram
Eduardo e
Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir"
Festa
estranha, com gente esquisita
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar"
"Eu não tô legal", não agüento mais birita"
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
"É quase duas, eu vou me ferrar"
Eduardo e
Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se
encontraram então no parque da cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
A Mônica de moto e o Eduardo de "camelo"
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mas a menina tinha tinta no cabelo
Eduardo e
Mônica eram nada parecidos
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis
Ela fazia Medicina e falava alemão
E ele ainda nas aulinhas de inglês
Ela
gostava do Bandeira e do Bauhaus
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud
E o Eduardo gostava de novela
E jogava futebol-de-botão com seu avô
Ela
falava coisas sobre o Planalto Central
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão
Também magia e meditação
E o Eduardo ainda tava no esquema
Escola, cinema, clube, televisão
E mesmo
com tudo diferente, veio mesmo, de repente
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser
Uma vontade de se ver
E os dois se encontravam todo dia
E a vontade crescia, como tinha de ser
Eduardo e
Mônica fizeram natação, fotografia
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Teatro, artesanato, e foram viajar
A Mônica explicava pro Eduardo
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar
Ele
aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer
E decidiu trabalhar (não!)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E decidiu trabalhar (não!)
E ela se formou no mesmo mês
Que ele passou no vestibular
E os dois
comemoraram juntos
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
E também brigaram juntos, muitas vezes depois
E todo mundo diz que ele completa ela
E vice-versa, que nem feijão com arroz
Construíram
uma casa há uns dois anos atrás
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Mais ou menos quando os gêmeos vieram
Batalharam grana, seguraram legal
A barra mais pesada que tiveram
Eduardo e
Mônica voltaram pra Brasília
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
E a nossa amizade dá saudade no verão
Só que nessas férias, não vão viajar
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação
E quem um
dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão
2. Que tipo de texto é esse:
a) Uma resenha crítica b) Uma paródia. c) Um texto musical.
3. A que “coisas feitas pelo coração” o
eu lírico se refere.
4. É possível entender as questões do
coração? Justifique.
5. Na segunda estrofe são apresentados os
dois personagens do texto: Eduardo e Monica. O que o comportamento deles nos
permite concluir?
6. Por que Monica riu de Eduardo e acho
que ele queria impressionar?
7. Marque com um X o que o eu – lírico
quis dizer com: “E
quem um dia irá dizer / Que existe razão / Nas coisas feitas pelo coração? / E
quem irá dizer / Que não existe razão?”
a)
Que
a razão não tem nada a ver com a emoção.
b)
Que
a emoção não tem nada a ver com a razão.
c)
Que
os dois se complementam e as pessoas vivem a vida sem se importar com isso.
8.
Esse
texto Eduardo e Mônica tem uma característica do Barroco, qual é?
Leia o texto abaixo e responda a
questão proposta:
Quem um
dia irá dizer
Que não existe tesão
Nas coisas feitas com esculhambação?
E quem irá dizer
Que não existe tesão…?
Que não existe tesão
Nas coisas feitas com esculhambação?
E quem irá dizer
Que não existe tesão…?
Eduardo
abriu os olhos, começou a se maquiar
Tirou os bobs e viu que horas eram
Enquanto Mônica pegava no pesado
No outro canto da cidade como eles disseram…
Tirou os bobs e viu que horas eram
Enquanto Mônica pegava no pesado
No outro canto da cidade como eles disseram…
Eduardo e
Mônica um dia se esbarraram sem querer
E se xingaram muito mesmo pra tentar se ofender…
Carinha que passava teve a ideia infeliz de tentar separar
Levou um tapa no nariz
E se xingaram muito mesmo pra tentar se ofender…
Carinha que passava teve a ideia infeliz de tentar separar
Levou um tapa no nariz
Gente
estranha, que coisa esquisita
“Disse a velha a passar, ta tudo cheio de birita”
E a Mônica riu, e quis bater um pouco mais
No tal o boyzinho que tentava encarar
E o Eduardo, meio tonto, de tanto levar porrada
“Ela e uma fera, eu vou me ferrar…”
“Disse a velha a passar, ta tudo cheio de birita”
E a Mônica riu, e quis bater um pouco mais
No tal o boyzinho que tentava encarar
E o Eduardo, meio tonto, de tanto levar porrada
“Ela e uma fera, eu vou me ferrar…”
Eduardo e
Mônica quebraram um telefone
Então chegou os “homi”, eles pararam de brigar
O Eduardo sugeriu uma revanche,
Mais a Mônica queria um rapaz pra conversar
Então chegou os “homi”, eles pararam de brigar
O Eduardo sugeriu uma revanche,
Mais a Mônica queria um rapaz pra conversar
Se
encontraram em um boteco da cidade
A Mônica de porre e o Eduardo foi de bode
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mais a menina tinha barba e bigode
A Mônica de porre e o Eduardo foi de bode
O Eduardo achou estranho, e melhor não comentar
Mais a menina tinha barba e bigode
Eduardo e
Mônica era nada parecidos
Ela era sapatão e ele era meio gay
Ela falava um pouco grosso com sotaque alemão
Ele adorava o professor de inglês
Ela era sapatão e ele era meio gay
Ela falava um pouco grosso com sotaque alemão
Ele adorava o professor de inglês
Ela
gostava da Simone,da Alcione, da Rorô
Da Bethania, da Joana que horror!
E o Eduardo gostava de Madona
Da Bethania, da Joana que horror!
E o Eduardo gostava de Madona
Ela
falava coisas como fazer sexo total
Também orgia e depravação
E o Eduardo ainda tava no esquema de ir pra Ipanema atrás de garotão
Também orgia e depravação
E o Eduardo ainda tava no esquema de ir pra Ipanema atrás de garotão
E mesmo
com tudo diferente, veio mesmo de repente uma vontade de se ver
E as brigas aumentavam todo dia
E a porrada comia como tinha de ser…
E as brigas aumentavam todo dia
E a porrada comia como tinha de ser…
Eduardo e
Mônica fizeram filme de pornografia,
Teatro rebolado e foram viajar
E a Mônica chifrava o Eduardo
em tudo quanto é terra, na água e no ar…
Teatro rebolado e foram viajar
E a Mônica chifrava o Eduardo
em tudo quanto é terra, na água e no ar…
Ele
aprendeu a rebolar, as unhas deu de pintar
E decidiu escancarar…(aiiii!)
E ela liberou de uma vez, com as garotinhas do vestibular
E decidiu escancarar…(aiiii!)
E ela liberou de uma vez, com as garotinhas do vestibular
E os
dois, saiam sempre juntos e voltavam separados muitos dias depois
E todo mundo diz que ele parece ela e vice-versa
Casal estranho os dois
E todo mundo diz que ele parece ela e vice-versa
Casal estranho os dois
Construíram
um bordel a uns dois anos atrás,
Quando duas bichas gêmeas vieram
Reconheceram o Eduardo, um homem sério, adulto
Ó Luana volta pro reduto
Quando duas bichas gêmeas vieram
Reconheceram o Eduardo, um homem sério, adulto
Ó Luana volta pro reduto
Eduardo e
Mônica foram pra delegacia
E aquela velha amizade, deu uma grande confusão
E o final da história, eu vou te contar…
O Eduardo se mandou com o delegado de plantão, aha han
E aquela velha amizade, deu uma grande confusão
E o final da história, eu vou te contar…
O Eduardo se mandou com o delegado de plantão, aha han
9. Que tipo de texto é esse?
a) Uma
resenha crítica b) Uma
paródia c) Um artigo de opinião.
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